## Origem do conhecimento: Racionalismo

Depois de algum tempo, retorno a escrever para o Imaginário Virtual com enorme orgulho e prazer. Dando continuidade aos textos que versam acerca da Teoria do conhecimento, hoje vos trago o Racionalismo, que como o próprio nome sugere, é a corrente que designa um fator de predomínio da razão no processo cognoscitivo. Aí todos pensam: vai falar de Descartes agora né? Não. Por mais que Descartes seja o pai do racionalismo, essa corrente filosófica surgiu muito antes dele, embora tenha sido denominada de outra forma, mas o fato é que, nasceu na Grécia, com Aristóteles. Falarei brevemente acerca do intelectualismo, que hoje é uma vertente do racionalismo mas há quem diga que foi a origem, isso nunca saberemos. É uma vertente pois, o intelectualismo reconhece a existência de algumas “verdades da razão”, mas prega que a razão não contém algumas funções em si mesma, como as verdades universais e as ideias inatas. Tudo bem, já entreguei o que é o racionalismo, mas o fato é que, no intelectualismo a razão nã retira do “real” seu “conceito em si”, apenas trabalha com as imagens que o “real” oferece.

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Imagem Ilustrativa - O Pensador - Fonte: [Pixabay](https://pixabay.com/pt/photos/o-pensador-rodin-museu-pensador-1431333/)}
Finalmente, partimos para o racionalismo que segundo o dicionário filosófico Nicola Abbagnano é: > […] a atitude de quem confia nos procedimentos da razão para a determinação de crenças ou de técnicas em determinado campo.[…] (ABBAGNANO, 2007. pág. 821)

#### No campo do racionalismo existem quatro grandes expoentes, explanarei brevemente cada um deles em ordem não cronológica:
### Gottfried Wilhelm Leibniz
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[Wikipedia - Portrait of Gottfried Leibniz (1646-1716), German philosopher - Herzog Anton Ulrich-Museum Braunschweig](https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gottfried_Wilhelm_Leibniz,_Bernhard_Christoph_Francke.jpg)}
Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) – Particularmente penso ser o “mais doido” de todos pelo fator das mônadas que abordarei mais a frente. Basicamente, nem todas as verdades são verdades de fato, existem as verdades da razão inerentes ao pensamento humano com algumas parciais de universalidade.
### René Descartes
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[Wikipedia - Portrait of René Descartes (1596-1650) - André Hatala [e.a.] (1997) De eeuw van Rembrandt, Bruxelles: Crédit communal de Belgique, ISBN 2-908388-32-4](https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frans_Hals_-_Portret_van_Ren%C3%A9_Descartes.jpg)}
René Descartes (1596-1650) – Considerado o pai do racionalismo, da física, da matemática e ciências modernas. Acreditava que todos possuímos ideias inatas acerca de fundamentos lógicos, ou seja, para ele qualquer coisa que a razão imagine, pode ser real.
### Baruch Spinoza
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[Wikipedia - Portrait of Baruch de Spinoza (1632-1677), ca. 1665](https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Spinoza.jpg)}
Baruch Spinoza (1632-1677) – Este é o meu preferido entre os racionalistas, tanto é que já escrevi um texto sobre ele [Pode ser visto aqui](https://steemit.com/pt/@antigourmet/o-homem-na-visao-de-baruch-spinoza-filosofia). Para ele, se o objeto do conhecimento for comum a todos e exista uma preocupação com causa e finalidade, a dedução é imediata.
### Georg Wilhelm Friedrich Hegel
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[Wikipedia - Portrait of Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) por Jakob Schlesinger (1792-1855)](https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hegel_portrait_by_Schlesinger_1831.jpg)} Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) – Este é um pensador que não estudei muito, portanto, qualquer análise aqui será básica. Pensava que tudo poderia ser categorizado, assim como Aristóteles, inclusive a razão.
### Os pontos negativos do racionalismo:
Na verdade o racionalismo é uma corrente baseada em fatos da razão, mas alguns pensadores se utilizaram da razão para tentar provar o improvável. Leibniz criou o sistema de mônadas para tentar provar Deus, no caso, Deus é a mônada superior e os seres humanos são as inferiores, tipo cérebro e neurônios. Descartes se utilizou do argumento ontológico e co cosmológico para tentar provar Deus. Spinoza usou o Deus imanente e seu panteísmo para tentar provar a existência do inexistente. Hegel, esse criou até a fenomenologia para provar suas ideias, sei que neste ponto crio diversos “inimigos”, mas, pelo pouco que li de Hegel, ele é um autor difícil de entendeer, logo, aborto. ___ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5a Edição. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ___ ### **Autor: Marcio Costa** Filósofo - Professor de Filosofia Steemit: [https://steemit.com/@demokratos](https://steemit.com/@demokratos) / [https://steemit.com/@antigourmet](https://steemit.com/@antigourmet) ___ Apoio: [@brazilians](https://brazilians.net.br): ![](https://i.ibb.co/0GfdBWR/DQm-VCK7-Kp-RTn-P7t4-Gsf-Kiy-CNUY3fi-Ucwmkv-QRr-W1-R6-D7-KK4.png) ![](https://ptgram.tk/ptg-250.png) [PtGram](https://ptgram.tk/) Dúvidas, críticas ou sugestões deixem nos comentários! Editor: [Matheus Guimarães Gomes Rangel](https://matheusguimaraes.blog)- Médico - R3 Psiquiatria SMS Rio de Janeiro - CRM-RJ: 5295376-8 ![](https://i.ibb.co/B2YZQg1/steem.png) *** ^{Originally posted on [Imaginário Virtual](https://imaginariovirtual.com/a-teoria-do-conhecimento-na-filosofia-4). Steem blog powered by [ENGRAVE](https://engrave.website).}